O que é farmacogenética ?
A variação interindividual na resposta aos fármacos também ocorre em pets, assim como em pacientes humanos. Embora a farmacogenética e farmacogenômica animal ainda esteja atrasada em relação à farmacogenética humana, importantes descobertas foram realizadas nos últimos 20 anos, que toraram os tratamentos terapêuticos assertivos. Além disso, o conhecimento do perfil metabólico de cada paciente, foi responsável por evitar graves efeitos adversos causados por medicamentos que podem levar os pacientes a morte súbita. Outro ponto importante é que a farmacogenômica auxilia no ajuste da dose do medicamento de forma individual. Assim é possível alcançar a eficácia do tratamento farmacológico, ou ainda, reduzir a concentração do fármaco, mantendo a eficácia do tratamento e não expondo os pacientes de forma desnecessária.
Salvando vidas!
Os testes farmacogenéticos foram amplamente reconhecidos na veterinária em 2004, quando tornou-se comercialmente conhecido o primeiro teste associando a mutação genética. Foi descrito por Mealey et. al., 2001, que sensibilidade à ivermectina em cães da raça collies, está associada a uma mutação de deleção do gene MDR1. Portanto, pode-se afirmar que os testes farmacogenéticos são capazes de salvar vidas.
Cada paciente é único: adequando os medicamentos aos genes
As características genéticas de um indivíduo é um fator importante para as diferenças observadas nos tratamentos, sendo responsáveis por cerca de 20% a 95% de variabilidade nos efeitos terapêuticos.
A nossa equipe é composta por excelentes profissionais, extremamente rigorosos quanto a conclusão de resultados. Mas não fique preocupado, atuamos da melhor maneira para que o tempo seja o menor possível, de acordo com as possibilidades.
A personalização da medicina veterinária
A farmacogenética tem como princípio o fato dos pacientes com a mesma doença, responder de maneira diferente ao mesmo tratamento. As variações genéticas no DNA, chamados de polimorfismos, alteram de forma considerável a maneira que o DNA é codificado, modificando o fenótipo do paciente. A farmacogenética auxilia, não apenas na escolha no melhor tipo de tratamento, porém contribui na predição dos piores tratamentos, em acordo com os genes alterados.
Metabolismo de fármacos
Foram descritos ao menos 18 famílias e 44 subfamílias do complexo microssomal enzimático, o citocromo P450 (CYP450). Cerca de 80% dos fármacos prescritos da prática médica veterinária são metabolizados pela família CYP450. Além de avaliar polimorfismos nos genes-chave do metabolismo medicamentoso, o PharmoPet® oferece uma plataforma interativa que avalia interações medicamentosas e mostra os eventos colaterais mais comuns para determinado tratamento medicamentoso.
Como os pets respondem aos medicamentos?
As respostas aos medicamentos e as reações adversas ao tratamento, tanto em humanos quanto em animais, são influenciadas por vários fatores, como idade, sexo, ambiente e pela composição genética, que pode ser influenciada pela etnia ou, no caso de animais, raça. As variantes genéticas surgem dentro de uma espécie como resultado de substituições de pares de bases de DNA resultando em polimorfismos de nucleotídeo único (SNPs) ou como resultado de uma inserção ou deleção em uma sequência (indels). Os SNPs são relativamente comuns e ocorrendo aproximadamente 1 em 1.000 pares de bases no genoma humano (6). Os SNPs e os indels, estão localizados na região codificadora dos genes, podem ter efeitos significativos na produção de proteínas-chave dentro das células influenciando no metabolismo. Assim como os humanos, a grande maioria dos pets não respondem de forma adequada os medicamentos.
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